Miguel Albuquerque no discurso de vitória: "Esta maioria dá-me legitimidade para muita coisa"

Novo presidente do Governo Regional da Madeira assume intenção de renegociar a dívida. Sobre a vitória, por maioria absoluta, diz que resultou da "abertura do partido à juventude".
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Miguel de Albuquerque festejou a vitória por maioria absoluta nas eleições regionais da Madeira - confirmada esta noite - com promessas de "fazer crescer a economia, aliviar a carga fiscal, combater o desemprego" e proteger "os mais pobres". Para isso, assumiu no discurso de tomada de posse, terá de renegociar a dívida com o Governo do continente: " A Madeira é uma parte de Portugal que não pode ser descriminada", avisou.

"Esta maioria dá-me legitimidade para muita coisa", disse aos jornalistas e apoiantes presentes no momento da consagração: "Não me dá legitimidade para exigir mas dá-me legitimidade de estabelecer pontos de diálogo com o governo da república no sentido de encontrar soluções, algumas delas já estão em curso, para o quadro de endividamento regional". Objetivo? "Fazer com que esse quadro não sufoque a nossa economia. É evidente que isso vai ser negociado", assegurou.

Quanto ao mérito da vitória, Miguel Albuquerque atribuiu-o à "abertura do partido à juventude" e ao "diálogo alargado" que considera ter estabelecido com os madeirenses. Já o presidente cessante, Alberto João Jardim, foi considerado mais um militante a contribuir para a vitória: "Acho que todos os que fazem parte do partido tiveram e têm oportunidade de participar neste novo ciclo do PSD", disse, confirmando ter recebido uma carta de felicitações de Jardim.

Albuquerque confirmou ainda que Humberto Vasconcelos, ex-autarca do PSD que foi expulso do partido durante a presidência de jardim, será reintegrado no partido: "O doutor Humberto Vasconcelos é meu amigo e vai ser reintegrado com certeza, como todo o gosto", anunciou.

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